22 janeiro 2008

Eternas Horas de Claridade


Tenho ouvido Jorge Drexler e não me canso. Se há um artista na atualidade que reúne em si a característica da Globalização, é ele. Nascido em Montevidéo, em 1964, tornou-se cidadão do mundo, conquistando vários prêmios e encontrando grande receptividade entre públicos muito diferentes.
Suas letras discorrem sobre temas atuais e eternos da humanidade, como conflitos, fronteiras, globalização, internet e ecologia. Suas melodias mesclam a música latina e folk com ritmos eletrônicos e uma tessitura incrível de sons.
É para se ouvir com atenção, como se a degustar um bom vinho, sentindo a composição rica dos matizes que circundam a voz, e também que "pipocam" lá no fundo, como se os sons de uma floresta noturna viessem se somar ao "cancioneiro" que traduz anseios que cada um de nós, com certeza, já cantou ou gostaria de cantar.
Eu canto junto, e aproveito pra aprender um pouquinho mais de espanhol.
Bom pra embalar eternas horas de lucidez.
Como é bom olhar o mundo à minha volta e percebê-lo pleno, rico, chamando para os embates de todo dia. Como é bom beber do dia e perceber essa lucidez em mim, poder curti-la.
Não dá pra dizer que não gostaria de voltar ao corpo de vinte e poucos anos, mas a cabeça... a experiência de vida... não ia gostar de perder de jeito nenhum.

Um comentário:

Anônimo disse...

Este sonho é prefeito: cabeça de quarenta com "corpitcho" de vinte? Se achar a fórmula, não esqueça dos amigos.
Beijão - Saudades.
Mauro.