31 dezembro 2019

DIZEM POR AÍ...

Dizem por aí que é feio ter preconceito, porém, confesso que sou cheio de preconceitos contra pessoas fúteis, intolerantes, que se acham superiores e arrotam arrogância, violência, falta de cultura, de compaixão e de empatia.
Dizem por aí que é melhor apoiar políticos menos corruptos, ainda que desprovidos de inteligência e senso de dever. No entanto, eu penso que políticos devem servir ao povo com humildade e respeito. Que a corrupção é intolerável, seja em quem quer que seja.
Políticos são servidores, empregados do povo. Devem honrar seu cargo. É desejável que sejam inteligentes, no entanto, se forem honestos e tiverem boa índole e caráter, é aceitável.
Dizem por aí que juízes são superiores e inatingíveis em seus atos. No entanto, eu penso que um juiz parcial, tendencioso e corrupto é uma vergonha para a sociedade e não serve para o cargo.
Dizem por aí que o povo deve obedecer à hierarquia social e às leis do país. No entanto, eu penso que o povo é soberano.
Quando a maior parte da população passa fome e não é respeitada em suas necessidades, num país que privilegia os ricos e sobrecarrega cada vez mais os humildes, esse povo deve resistir e questionar as leis e as estruturas hierárquicas que o escravizam e tomam como massa de manobra.
Dizem por aí que o caucasiano é bonito e as outras etnias são arremedo dessa “raça” superior. Eu, no entanto, penso que todas as etnias são lindas e carregam preciosidades que a humanidade sequer começou a desvendar.
Dizem por aí que é feio um homem beijar outro homem, ou uma mulher beijar outra mulher. Eu, porém, acho que feio é fazer apologia às armas e ao crime. Desprezar ou criticar o próximo por suas escolhas afetivas.
Quem ama de verdade ama o ser que mora no outro. O sexo é apenas uma porta. Se não serve para acessar a alma do outro, é apenas impotência e vício.
Dizem por aí que uma religião é melhor que outra. Eu, no entanto, penso que as religiões são apenas estruturas de organização social. São importantes quando formam o pensamento de respeito ao próximo e congregam. São verdades incompletas, que só alcançam plenitude se os seus seguidores observam com retidão o princípio de amar ao próximo como a si mesmos.
Dizem por aí que vestir branco garante um ano de paz, porém, eu penso que para ter paz é preciso se colocar no lugar do outro, e não fazer o mal a ninguém. Sobretudo, não fazer ao outro aquilo que não gostaríamos que alguém fizesse a nós.
Dizem por aí que um ano novo traz renovação e esperanças. Eu, no entanto, penso que um ano novo é apenas um artifício para que os homens “zerem” o marcador e possam reiniciar uma nova contagem de 365 dias.
Quem deixa tudo para amanhã, está apenas perdendo o seu tempo de agradecer e ser feliz – aprendendo a amar aquilo que tem.
Vivemos tempos difíceis. Cada vez mais é preciso buscar valores interiores e permanentes, polir o nosso caráter.
Que possamos dar ao próximo o amor e a paz, a compaixão e a alegria que desejamos para nós! Feliz vida nova!
Silvio Vinhal – Brasília - 31/12/2019 13:16

06 junho 2019

Amaro Amor






O Lançamento do meu segundo livro "Amaro Amor" será no dia 08/06/2019, sábado, com sessão de autógrafos das 17 às 18 horas, durante a 35ª Feira do Livro de Brasília, no Complexo Cultural da República, Estande nº 88, Espaço do Sindicato dos Escritores do DF, que fica em frente à Arena. Espero você! 
Observação: Para aqueles que não estão em Brasília, não puderem vir e quiserem adquirir o livro, contatem-me por mensagem em:

livro.amaroamor@gmail.com  ou  silviovinhal@gmail.com